CQuer se manter atualizado sobre as últimas novidades das Notícias ? O site onlinejobs.top tem os resumos sempre atualizados para você não perder nenhum detalhe. aminhoneira com mais de 20 anos de experiência morre em grave acidente na BR-470 Foi identificada como Selenita Caldas de Oliveira Alves, de 57 anos, a caminhoneira que morreu em um trágico acidente ocorrido na tarde da última sexta-feira (30), na BR-470, em um trecho conhecido como Serra do Ilhéu, entre os municípios de Ponte Alta e Pouso Redondo, em Santa Catarina. O veículo conduzido por Selenita, uma carreta de grande porte, saiu da pista e despencou por uma ribanceira de aproximadamente 50 metros. Natural de Toledo, no Paraná, Selenita residia atualmente em Itajaí (SC) e era uma profissional bastante respeitada na estrada. Com mais de duas décadas de experiência como caminhoneira, ela enfrentava diariamente os desafios de uma profissão ainda majoritariamente masculina. Seu nome era reconhecido entre os colegas de estrada, sendo uma das integrantes do grupo “As Motoristinhas”, que reúne mulheres atuantes no transporte rodoviário. Em nota de pesar, o grupo destacou sua trajetória: “Selenita representa tantas mulheres que desafiam as curvas da
estrada, o peso da profissão e o preconceito, com amor e competência.” O acidente deixou ainda um passageiro ferido, um homem de 31 anos que estava no veículo com Selenita.
Ele foi socorrido com ferimentos graves e encaminhado ao hospital de Pouso Redondo. As autoridades estão investigando as circunstâncias do acidente, que aconteceu em um dos trechos mais perigosos da BR-470, conhecido por seu traçado sinuoso e pela falta de infraestrutura adequada.
As imagens do local mostram o caminhão destruído ao fundo da ribanceira, com equipes de resgate trabalhando intensamente para acessar o veículo e prestar socorro.
A cena, comovente, provocou grande comoção entre caminhoneiros e moradores da região, que reconheceram a importância de Selenita não apenas como profissional, mas também como símbolo de coragem e resistência.
A morte de Selenita reabre o debate sobre a segurança nas rodovias brasileiras, especialmente em regiões de serra e curvas perigosas, onde acidentes graves ocorrem com frequência.
Mais do que uma estatística, a caminhoneira deixa um legado de força e dedicação, servindo de inspiração para muitas outras mulheres que trilham caminhos parecidos pelos estradões do país.